sábado, 11 de outubro de 2008

Criancinhas: "que fofos" vs. "terrivelmente inuteis"


Numa das minhas investidas ao belo espaço que é a minha casa de banho, encontrei um artigo interessante numa das revistas que está ao lado do papel higiénico. Passo a citar algumas partes:

A vida antes e depois de ter filhos


Comida:
AC(Antes da Criança): Sai do trabalho mais cedo para ficar em casa a fazer farfalle de camarão para dois com cheesecake de framboesa. Quando não há paciência para preparar jantares românticos de raiz, vai-se jantar fora com os amigos a restaurantes vindos do outro lado do mundo com almofadas de lantejoulas e comidas com nomes incompreensíveis. (...)

DC(Depois da Criança): Há cinco meses que não come nada mais exótico do que pão com manteiga (isto quando tem tempo para abrir a porta do frigorífico, procurar a manteiga, abrir a gaveta e procurar a faca, e isto quando no frigorífico há manteiga dentro do prazo e na gaveta há facas lavadas). Desconfia que vá passar o resto da vida a engolir à pressa bocados de pizza mal descongelada, (...) gomas de ursinhos e tudo o que tenha o Noddy estampado.

Paranóia:
AC: Antes de sair de casa, verifica três vezes se fechou o gás e apagou a luz.

DC: Põe um espelho por cima da boca do bebé para verificar se ele respira.

Amigos:
AC: Havia os de infância e os do trabalho, (...) aqueles com quem ia para a borga, (...) e também havia a Susana, com quem não se tinha muito em comum porque era mãe de três filhos e uma real chata que só sabia falar das crianças, e a quem se mandava um cartãozinho pelo Natal, só para não cortar definitivamente os laços.

DC: Liga-se à Susana de meia em meia hora a perguntar se faz mal o Joãozinho dormir de lado, e lhe deve dar de mamar outra vez porque ele tem cara de fome, (...) e se aquele choro é de fome ou sono ou birra e põe-se o telemóvel em frente ao Joãozinho que está roxo de fúria para ela ouvir e a Susana diz "Ó pá, são cólicas!". Dos outros lembra-se uma vez por outra (...).

Coração:
AC: 90% pertencia ao seu Zé Manel, 10% ao George Clooney.

DC: Pertence até ao fim dos tempos ao pediatra, o Dr. Salvador. Ah, e ao seu Joãozinho, claro.

In ACTIVA, Maio de 2008

Bem, por hoje já estou farta do Joãozinho. Caraças, não tenho filhos mas a este ritmo acho que também não os quero ter. Daqui a uns dias volto a pegar na história.

3 comentários:

Anónimo disse...

Crianças... na primeira metade da vida são algo de incrivelmente complexo. Uma pessoa nãos os quer mimar de mais mas também não suporta o choro. Já na outra metade da vida (adolescência, sim, continuam a ser crianças) são uns chatos com os seus pseudó-problemas...
Não, crianças não são para mim!

E este poste ainda o é suficientemente bom
:P

ovelha.negra disse...

não me chates.

Anónimo disse...

Menina : ) só tenho uma coisa para lhe dizer! vais ter tantos tantos filhos.. e de tal maneira ranhosos que as tuas teorias vao todas pelo cano! Mas queres melhor... vais ser a melhor mãe do Mundo****