segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Frágil e inocente, v2.0
Mais uma vez encontrei um gato. Frágil e inocente, claro. Estava meio perdido no parque de estacionamento ao pé das residências da universidade, com um ar estúpido de quem quer mimo mas se quer fazer difícil. Claro que, coração (parvo) de manteiga como às vezes sou, fiz-lhe umas festinhas para ver se o calava e apanhei-o - ao fim de 15 minutos de rabo para o ar a ver debaixo de um carro, entenda-se. Sabia de uma senhora que queria ficar com ele, por isso tentei com um colega enfiá-lo na mochila do computador, apesar de com muito receio que ele se mijasse lá dentro. O sacaninha não sei como sai e ainda me arranha o pulso.
Já não tenho pena de ti, gato manhoso. Tal como disse o meu colega com um ar meio assustado com a perspectiva do gato se aproximar demasiado dele, 'eles são falsos...'.
2 comentários:
Reacção perfeitamente normal a ser enfiado numa mochila escura e bafienta.
A intenção é que conta.
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