E sim, estava-me nas tintas para o ecossistema.

Uma porra de uma melga mordeu-me no dedo do pé. Mesmo naquele dedo onde as sandálias tocam. PORRA! PORRA! PORRA! É por estas e por outras que não gosto de insectos. E, já agora, de cobras. E de ratos.

A propósito de ratos, fui a Coimbra na quinta para ver um rato a ser estripado. Bem, não foi bem para isso, mas não interessa. Interessa apenas que a sala cheirava a mijo que tresandava e que havia agulhas por todos os lado - eu = fobia de agulhas. E estava muito quente. Mijo + calor.. Não preciso de explicar, pois não? Ah, e para injectar os ratos com coisas radioactivas para que lhes fizessem exames médicos pegavam-lhes pelo rabo e andavam com eles à roda, qual bolinha presa a um fio. E havia também uma caixa com mortos-vivos, aqueles que estavam a caminho do "sono eterno" (para ser mais irritante, imaginem que faço aspas com os dedos enquanto digo isto, boa?). Até que comecei a ver as coisas a mexerem, inclusivé as paredes, e parecia que tinha comido qualquer coisa estragada. 'Leve-me a uma casa de banho depressa ou isto corre mal'.

Quando saí estriparam mesmo um rato. Mas não faz mal, porque eles tinham um ar malvado, com aquele rabo maior que o corpo, os dentes gigantes e aguçados e os olhos vermelhos de predador de pessoas e seres indefesos.

Eu matava-os a todos. Dava um estalinho com os dedos e 'era uma vez os ratos'.