sábado, 23 de janeiro de 2010
Vai, já.
Falas-me de guerras, daquilo que acontece nos outros mundos. Não me digas que é já ali, esse sítio só aparece na televisão.. Talvez não. Falas-me dos desastres, dos desatinos políticos, sociais-mundiais e sociais do mundo que te gira á volta. Falas-me dos amigos e, aos outros, às vezes chamas-lhes inimigos. Acorda. Queres revolução, queres dar um grito ao estilo do de Ipiranga e tudo o que fazes é ir à loja buscar mais uma lata de salsichas para comer com o arroz que já trazes feito de casa da mamã. Acorda. A revolução começa em ti. Mexe-te!, revira-te!, revolta-te! e grita! Pára lá com essas ideias de alterações à escala intergalática que tanto anseias e proclamas e começa com uma ao nível desse mísero metro quadrado que ocupas. E não te queixes mais. Luta com esse medo que te roi os intestinos e dá cabo de tudo isso!, inclusivé desse teu alter ego manhoso que acaba por funcionar tal qual um anão maldoso (e medroso ou até merdoso!), daqueles com sininhos no topo do gorro vermelho e tudo. Vai, já. Dos fracos não reza a história.
2 comentários:
Eram estas as milhões de coisas que tinhas para escrever e não tinhas coragem?
Este pequeno texto não é assim tão extraordinário ou revelador. Obviamente que não.
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